segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Uma Carta de Amor Perdida no Tempo II




















Veneza, 13 de Outubro de 1831

Meu Amor,
Recebi tua carta ontem e já lhe escreve com grandes esperanças. Parece que uma felicidade iluminou meu ser de luz e tenho a certeza que isso chegará ao meu senhor.
Vivo a pensar em vós, vivo a pensar em nós. Lembranças surgem em minha mente.
A mais viva é de nosso último baile, nosso carnaval, nossa despedida.
Ao mesmo tempo que nós estavamos alegres pela festa, nossos corações estavam desfalecidos por tua partida.
Bebemos, rimos e juramos amor na Ponto de Rialto ao luar.
Hoje esta lembrança está quase de apagando na minha mente. Preciso tê-la viva e assim, manter vivo também meu amor por ti.
Ainda o tempo aqui não melhorou, o outono segue, as folhas caem. Todos estão eufóricos e querendo novidades.
Meu senhor, não estarei mais aqui em Veneza por um bom tempo. Partirei daqui a 3 dias para casa de minha tia Avó em Florença. Acho que novos ares me farão bem. Mas dentro de mim, sempre carregarei vós.
Aguarde minhas cartas e eu te darei toda a esperança que precisas.
Meu Amor será eterno!

De sua sempre Amada....

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