domingo, 8 de agosto de 2010

Poema do filme O Invisível"


"O dia que se consome e vira noite

consumindo minha alma

na noite, me deparo com as faíscas do sol

e o fim do fogo

a poeira dos ossos

a noite me tira o folêgo

engole toda a minha língua

viro, volto, retorno

na noite vejo a verdade oculta

olhos bem fechados

dentes brancos em sorisso

o sono anda e fala

e os pés marcam o ritmo

de uma batida sem tambor..."




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