sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

A Voz do Amor


Não acreditas num poder intenso

Capaz até de sacudir pilares

Nem acredita que sozinho eu venço

as tempestades que provem dos mares


Faço a alegria e a exatidão do senso

E a melodia da canção dos pares

Faço clarear todo o universo imenso

E crio o verbo que enobrece altares


Esfrio a guerra, congelando mágoas

Aqueço as almas como esfrio as águas

Em mutações que a própria mente inveja


Abro caminho aos vegetais floridos

E encho de vida os corações feridos

Porque sou tudo o que o mortal deseja

SOU O AMOR

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