sexta-feira, 8 de junho de 2012

Uma Carta de Amor Perdida no Tempo V




















Florença, 19 de Janeiro de 1832
Querido Amor,

Como tens passado?
Hoje acordei e me lembrei que faz quatro meses e meio que não nos vemos. Para mim, faz muito tempo.
Aqui continuam as mesmas coisas, meus avôs, primos e alguns tios, os vizinhos. Eles tem feito de tudo para me ajudar com a distração, já que passamos as festas de fim de ano com muita fartura e música.
Mesmo assim, não o esqueço. Dentro de mim, em meu coração, minha mente e minha alma, só tenho você.
Lembro do dia que nos conhecemos, após a colheita, na oferenda à Ceres. Estávamos tão felizes por Deus e os deuses terem nos abençoado com aquela colheita. E por esta festa, acho eu, os deuses ficaram tão contentes que, enviaram Cupido para abençoar nosso vilarejo, e com isso nos abençoou. Usou de suas flechas, e atingiu nossos corações.
Só de pensar naquele dia, rolam lágrimas de meus olhos, mas não pense que são lágrimas de tristeza, não, não são, são as mais pura e sincera lágrimas de amor e gratidão por eu ter tido a chance de conhecê-lo, por ter a chance de amá-lo e ser retribuída.
E pelo nosso amor ter sido abençoado por Cupido, ele não morrerá jamais. Cupido não permitirá que isso aconteça e com as forças de Psiquê, a alma imortal, eles protegerão e zelarão por nós e por nosso Amor.

Despeço-me com tristeza, porém com esperanças,

De sempre sua de coração...

Um comentário:

Por Toda a Minha Vida disse...

olá!prabéns pelo blog!!
amei...
a vida é feita de amor e por amor aplanam-se os caminhos por onde haveremos de passar...
é mt bom falar de amor mesmo quando a nos mostra o lado ruim desse sentimento...